sentava-me ao lado dele na varanda de nossa casa, no antigo distrito de Barreirinho, hoje Porto Barreiro. Ele com seu acordeom no colo e eu com um velho pandeiro. Então ele me dizia "Elizandro, conforme o pai bate o pé, você bate o pandeiro". Quanta saudade...
Foi ele que sempre me incentivou a cantar. Me incentivou a aprender tocar, primeiramente o teclado, e, depois do teclado, queria que eu aprendesse a tocar acordeom. Infelizmente, ele não pode ver, em vida nesse mundo, eu tocando acordeom. Mas, acredito que, de algum lugar, ele esteja me vendo em todos os momentos de minha vida, inclusive quando abraço a velha e querida gaita.
Assim, com meu querido pai, fui aprendendo a gostar da maravilha que é a música e comecei a apreciar a mesma. Com ele também aprendi a gostar do estilo que ele gostava. A música raiz, a sertaneja, a gaúcha. Por isso até hoje aprecio esse tipo de música.
Atualmente, fazem algumas músicas que não acrescentam nada em nossa vida. São músicas sem letra e sem melodia. A música precisa tocar nossa alma. Mexer com nossos sentimentos.
Hoje trago dois vídeos de um cara que é nota 10. Almir Sater. Gosto muito de suas músicas e quero compartilhar duas com você, amigo leitor. Uma, que por sinal, interpretei no 4ª Porto Encanto em Porto Barreiro, Tocando em Frente, e a outra, somente instrumental. Aprecio muito também as instrumentais, mas as instrumentais feitas com perfeição. Essas, apenas a melodia basta, para fazer a gente se emocionar.
Espero que você goste.
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