Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre 1º trimestre, setor de serviços registrou maior expansão. Na comparação com o 2º trimestre de 2010, PIB teve avanço de 3,1%
A economia brasileira cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2011 sobre os três primeiros meses deste ano, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta sexta-feira (2). O Produto Interno Bruto (PIB), em valores correntes, chegou a R$ 1,02 trilhão no período. (Clicando no título você pode ler o comentário do Professor Gadomski)
No segundo trimestre, o destaque ficou com o setor de serviços, que mostrou crescimento de 0,8%, seguido pela indústria, 0,2%. Já a agropecuária recuou 0,1%.
No primeiro trimestre a expansão da economia fora de 1,2% sobre os três meses anteriores, segundo revisão do IBGE. Na divulgação de junho, o número anunciado fora 1,3%.
Na comparação com o segundo trimestre do ano anterior, o PIB cresceu 3,1%, com destaque partindo também do setor de serviços, com alta de 3,4% e, na sequência, aparece a indústria, com crescimento de 1,7%. Agropecuária não mostrou variação.
No primeiro semestre, a economia brasileira teve expansão de 3,6%, segundo o IBGE.
Os destaques em cada setor
No setor de serviços, que teve a maior expansão entre os três analisados pelo IBGE, os maiores resultados partiram de serviços de informação (1,9%), intermediação financeira e seguros (1,6%) e comércio (1,1%).
No setor de serviços, que teve a maior expansão entre os três analisados pelo IBGE, os maiores resultados partiram de serviços de informação (1,9%), intermediação financeira e seguros (1,6%) e comércio (1,1%).
Na indústria (0,2%), os destaques ficaram com a indústria extrativa, que cresceu 2,2%. Já a indústria de transformação não teve nenhuma variação neste trimestre.
Créditos à www.globo.com
Comentando...
Podemos observar que os setores que mais cresceram foram o segundo (industrialização) e o terceiro (comércio e serviços). Dessa forma, vemos que esses setores também são os que mais disponibilizam vagas de emprego.
Por que o primeiro setor da economia não apresentou crescimento? Vamos à realidade. Para as famílias que trabalham com a agricultura de subsistência já não está mais sendo viável o trabalho com a agricultura. Os pequenos agricultores padecem em suas propriedades. Além de, todo ano, se endividarem com os famosos financiamentos, na hora de vender o produto o mesmo não tem preço. Sem contar que existem muitos latifúndios, grandes propriedades monocultoras, e isso faz com que os pequenos agricultores acabem não significando muito para a economia em nível nacional.
Dessa forma também ainda é crescente o êxodo rural. Os jovens não querem permanecer no campo e buscam outras alternativas nas maiores cidades. No campo, geralmente, acabam ficando somente as pessoas mais idosas.
Será que não tínhamos que pensar um pouco mais a respeito disso? O que vai acontecer, ou está acontecendo, é que o campo ficará com poucas pessoas, principalmente com os grandes proprietários e as cidades ficarão com muita população o que leva a aumentar o número de favelas e pessoas em péssimas condições de vida.
(Elizandro Gadomski)
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