Com a normativa do Conselho Nacional de Justiça, decidida na terça-feira (14/05), os cartórios brasileiros passam a ser obrigados a converter a união estável homoafetiva em casamento. Dessa forma, pessoas do mesmo sexo poderão se casar no civil normalmente, como qualquer outro casal e, terão todos os direitos previstos em lei. Será que precisava disso?
Assim como todos nós temos o dever de não desrespeitar ninguém, de tratar todos igualmente, todos nós também temos o direito de expressar nossa opinião. Esse é um assunto muito delicado, por isso faz-se necessário "medir" as palavras para que as mesmas não sejam interpretadas de forma errônea.
Não sou contra a união homoafetiva, afinal, se duas pessoas que se gostam querem viver juntas, por que não oficializar isso? Considero correto. Porém acredito que nossa sociedade ainda não esteja preparada para conviver com o casamento, de fato, entre pessoas do mesmo sexo. Sendo assim, acredito que o CNJ poderia tardar um pouco mais essa normativa, até que se pudessem haver mais discussões e, consequentemente, maior aceitabilidade entre os cidadãos.
Com a oficialização do casamento civil, será que a Igreja Católica se sentirá pressionada? Acredito que não, o clero católico é muito convicto em suas decisões, as quais são embasadas no Código de Direito Canônico, no Catecismo da Igreja Católica e em outras leis internas. Posso afirmar que, em hipótese alguma, a Igreja Católica irá aprovar tal situação no que diz respeito ao casamento religioso, pelo mesnos enquanto a autoridade maior for o Papa Francisco, o qual preserva os dogmas de fé da Igreja.
Mas, não temos mais o que fazer, a decisão está tomada. Mesmo considerando que poderiam haver mais discussões antes desta decisão, acredito que a sociedade brasileira, aos poucos, irá se acostumar com mais essa norma. E que sejamos todos, sem distinção, felizes.
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