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sábado, 17 de março de 2018

Eu chego lá! Por mérito ou bajulação?


Existem pessoas por aí que, de tão dissimuladas ou fingidas, quando encontram alguém com poder, quase que as colocam nos braços ou saem por aí chacoalhando a cauda”
(Mario Sérgio Cortella)

         Existe um ditado popular bastante conhecido que diz: “se fazendo de leitão pra poder mamar deitado”. E olha, o que tem de gente que leva a risca esse ditado, não está escrito. Em regiões como aqui no Centro-Oeste paranaense, na Cantuquiriguaçu, associação formada por municípios consideravelmente pequenos, aí que aparecem os famosos “puxa-sacos”, não que eles não estejam em municípios maiores, em regiões metropolitanas, mas como nesses pequenos municípios boa parte das pessoas se conhecem, é mais perceptível tal situação.
         É difícil compreender a atitude de certos indivíduos, quando cobrem determinadas pessoas de elogios, sem que as mesmas realmente os mereçam, tudo na tentativa de conseguir alguma coisa em troca. Um favorzinho, uma ajudinha, um empurrãozinho, uma mãozinha... e por aí vai. Osvaldir e Carlos Magrão, dupla de cantores gaúchos, inclusive gravaram uma música, intitulada “Tetinha”, que diz assim em determinado trecho do estribilho: “o que é que há? O que é que tem? Uma tetinha nunca fez mal pra ninguém”. A música resume bem a situação que se passa entre pessoas que possuem determinado poder, dentro de uma organização social, e os seus “puxa-sacos”.
        Será que existe prazer profissional maior que conseguir progredir por seu próprio mérito? A sociedade capitalista nos colocou em uma situação de busca incessante do lucro, não que todos os indivíduos ajam dessa forma, mas a pressão do sistema e as necessidades cotidianas, seja elas supérfluas ou não, obrigam boa parte deles a tentar “ganhar dinheiro”, de qualquer maneira. Muitos buscam isso sem um senso ético. Dessa forma, recorrem a maneiras ilícitas para atingir tal objetivo. Ainda corre-se o risco de cair em uma outra questão: quanto mais se tem, mais se quer. Então teremos uma situação infindável, porque as necessidades se tornarão insaciáveis.
         Em tempos de eleição, independente do âmbito, mas mais comum nas municipais, o número de “puxa-sacos” se multiplica de forma incrível. O que aparece de gente querendo conseguir uma “tetinha” não cabe no jornal. Os políticos sendo bajulados em todo canto. Chegam a ser ridículas algumas situações. Com o advento das redes sociais o “puxa-saquismo” ficou mais explícito ainda. E ainda ocorre as situações de pessoas saírem em defesa de políticos condenados por corrupção, sendo investigados, ou aqueles que já foi provado que desviaram recursos públicos, etc. Defender o indefensável, como se fala por aí, para conseguir ou manter uma “tetinha” é uma grande falta de convicção nas suas capacidades individuais.
         O ideal seria que não existissem essas situações, mas parece uma realidade muito distante. No entanto, devemos nos esforçar para identificá-las, assim, no mínimo podemos evitar esse tipo de pessoas, afinal, conviver com “puxa-saco” é um saco.

CRÉDITOS:
Referência Bibliográfica:
CORTELLA, Mario Sergio; SOUZA, Maurício de. Vamos pensar um pouco?:
lições ilustradas com a Turma da Mônica. São Paulo: Cortez, 2017.

Um comentário:

  1. Um bom exemplo disso é uma pessoa de Laranjeiras do Sul, que tem um blog de "notícias", que dias antes do Ex-Presidente Lula vir para cá postava fotos com apoio ao Bolsonaro e durante a visita postou fotos de apoio ao Lula.

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