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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Você recebe 13º Salário? Eu não!

          Nunca tinha pensando sobre este aspecto. Brilhante, de fato! Sabe por que eu não recebo o 13º Salário? Porque ele não existe!
          O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos do poder, quer se intitulem “capitalistas” ou “socialistas”, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.


          Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses. Em Dezembro, o generoso governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário.
 
R$ 8.400,00 (Salário anual)
+ R$ 700,00 (13º salário)
= R$ 9.100,00 (Salário anual mais o 13º salário)

... e o trabalhador vai para casa todo feliz com o governo que mandou o patrão pagar o 13º.

Façamos agora um rápido cálculo aritmético:
Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem 4 semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.

R$ 700,00 (Salário mensal)
dividido por 4 (semanas do mês)
= R$ 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas (confira no calendário se tens dúvida!). Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00. 

R$ 175,00 (Salário semanal)
X 52 (número de semanas anuais)
= R$ 9.100,00

          O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário.
Surpresa!! Onde está, portanto, o 13º Salário?
          A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas. No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador. 
          Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo. Daí que não existe nenhum 13º salário. O governo apenas manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.
          Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional. 13º Salário não é prêmio, nem gentileza, nem concessão. É simples pagamento pelo tempo trabalhado no ano!
(Contribuição: Professora Valéria Caimi Marquardt)

5 comentários:

  1. Professor, nunca havia pensado por esse ângulo. Realmente os donos do poder criam mecanismos para iludir os trabalhadores, mas esse ainda acho que não é o pior.

    O duro mesmo é dar 30% do salário em impostos e não ter retorno nenhum em educação, saúde, transporte... para ter acesso a serviços de qualidade temos que pagar tudo por fora.

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  2. Caro colega,estou conhecendo teu blog,através do da Maria Luiza,e já estou te seguindo.Concordo contigo em gênero e número.Dos governos não podemos esperar nada de graça, com os juros que pagamos,deveríamos ter uma educação de qualidade e uma saúde realmente para todos.Te convido a visitares meu blog ensinoregular.blogspot.com lá tenho vários textos sobre educação.Abraços

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  3. Não tenho idade para esse assunto , mas sempre achei que era bom o decimo terceiro , mas na verdade nem existe .Muito bom seu angulo parabéns!
    Agora o governo esta começando de ficar com "ladrão"meus parabéns !!!

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  4. Talvez essa informação seja equivocada.
    Deixo abaixo um link com outra explicação, de um site que pretende "desvendar" as farsas que circulam pela web:

    http://www.e-farsas.com/o-13%C2%BA-salario-nunca-existiu.html

    http://www.dadosecki.blogspot.com

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  5. Dei uma olhada no site deixado pelo professor Daniel. Realmente temos um cálculo diferente daquele apresentado na postagem. Porém, vejo que são duas formas de se fazer o cálculo e ambas estão corretas. O que nos coloca em dúvida é a legislação vigente, a qual diz que o cálculo deve ser feito com base em meses de 30 dias. É algo que nos leva a refletir. Obrigado professor Daniel pelo enfoque diferenciado dado à nossa discussão.

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