Beija-Flor de Nilópolis volta a vencer no Rio
Meus leitores sabem que sempre escrevo algo sobre o Carnaval, especialmente sobre os desfiles das Escolas de Samba, algo que considero sensacional, do ponto de vista cultural. Todo ano podemos nos deslumbrar com enredos variados, os quais nos levam aos mais distantes lugares ou aos mais profundos pensamentos e reflexões. Como tudo tem um ponto negativo, o negativo dos desfiles é o alto valor investido em tudo isso.
Esse ano alguns enredos chamaram bastante a atenção, caso da Acadêmicos do Grande Rio que trouxe o baralho para a Avenida, a Portela homenageando o Rio de Janeiro, Acadêmicos do Salgueiro com o tempero mineiro, a Estação Primeira de Mangueira com uma justa homenagem as mulheres, entre outros. Porém o que mais me prendeu a atenção foi a Mocidade Independente de Padre Miguel com a reflexão em cima da música do Paulinho Mosca, o que você faria se só te restasse um dia? Paulo Barros, carnavalesco da escola, mais uma vez surpreendeu com o nível de sua apresentação.
O título ficou com a Beija-Flor, que voltou às raízes africanas homenageando a Guiné Equatorial, uma reflexão sobre a influência do país aqui no Brasil, sua cultura e costumes, ótimo para a nossa disciplina de Geografia. Assim podemos dizer que o Carnaval, além de ser cultura, também é Geografia, por meio de vários enredos de Escolas de Samba.
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